A FIGURA: Grimaldo

Foi dos pés de Grimaldo que o Benfica começou a reviravolta. O lateral espanhol marcou no (longo) período de compensação da primeira parte e quase fez o segundo também na etapa inaugural, num livre bem ao seu estilo. Apesar de não ter estado a 100 por cento a nível defensivo, o espanhol acabou por ser um dos melhores do Benfica.

O MOMENTO: Golo de Gonçalo Ramos, minuto 50

Com o empate alcançado perto do intervalo, o Benfica entrou em campo para a segunda parte galvanizado. Logo aos 50’, o algarvio Gonçalo Ramos sentenciou a reviravolta. A partir daí, os encarnados foram controlando o jogo, com um ou outro susto, mas aquele golo do jovem jogador acabou por ser o momento do jogo.

OUTROS DESTAQUES:

Taarabt: o marroquino é capaz do melhor e do pior. O golo do Portimonense surge de um mau passe de Taarabt, mas não é menos verdade que, quando pega na bola, o médio consegue “esticar” o jogo do Benfica. Foi da sua insistência que resultou, em boa parte, o primeiro golo dos encarnados.

Shoya Nakajima: é um pouco como Taarabt. O japonês é, de longe, um dos jogadores mais tecnicistas do Portimonense. A qualidade vê-se ao longe, mas não podemos esconder que o segundo golo do Benfica surge de uma má decisão de Nakajima que achou boa ideia sair a jogar perto da grande área…

Welinton Júnior: soube-se desmarcar bem no golo do Portimonense. Batalhou muito, apesar de às vezes parecer um pouco sozinho na frente de ataque dos algarvios. Esteve perto de bisar ao minuto 57, mas o remate saiu um pouco por cima.

Gonçalo Ramos: bom jogo do jovem jogador do Benfica que parece ir crescendo a olhos vistos. Voltou a marcar e, além do golo, esteve sempre muito ativo no ataque encarnado que partilhou com Yaremchuk.