Fabiano, seguríssimo
Helton foi apresentado, mas nem no banco esteve: fica a dúvida se vai mesmo começar a temporada no Dragão. Fabiano, titular, deu bem mais do que simples conta do recado. Na verdade, o guarda-redes brasileiro evitou um resultado que poderia ser bem mais frustrante do que o 0-0 para os azuis e brancos, no jogo de apresentação. Várias defesas de grande qualidade, a travar as pretensões de Corgnet, Monnet e companhia. Bons reflexos e braços de gigante a chegar onde é preciso. Arranca como titular, falta saber se uma possível chegada de Andrés Fernandez poderá alterar o cenário para a baliza portista,

Ruben Neves, a promessa

Foi a grande surpresa do primeiro onze de Lopetegui no Dragão. Se dúvidas houvesse, este foi um forte sinal da estrutura portista, no sentido de que estará a começar um ciclo mais focado nos jovens talento na casa portista. Nascido a 13 de março de 1997, tem apenas 17 anos, quatro meses e duas semanas, mas já mereceu lugar no onze da equipa principal do FC Porto, no jogo de apresentação oficial no Dragão. Bom posicionamento, técnica refinada, leitura de jogo: atributos que facilmente se reconhecem em Ruben Neves. Quase marcava, em bom remate a rasar o poste da baliza de Moulin, após grande jogada iniciada por Quaresma e prosseguida por Ricardo. Saiu ao intervalo, com balanço muito positivo.

Óliver Torres, o influente
O jovem médio emprestado pelo At. Madrid teve participação muito positiva neste jogo de apresentação. Pela influência que já demonstrou no jogo da equipa, assumindo a bola, assinando bons passes. Se Lopetegui quer um FC Porto de posse, de circulação, Óliver Torres tem fortes hipóteses de ser um nome a fixar.

Herrera, o motivado
O médio mexicano não foi, na primeira época no Dragão, tão importante como se esperaria que viesse a ser. O Mundial no Brasil provou que Herrera é mesmo um médio de grande qualidade e, motivado com o bom desempenho no Campeonato do Mundo, o 16 portista teve lugar no onze (será regra, esta época?) e até esteve perto de abrir o ativo, na primeira jogada entusiasmante do encontro, ao romper pelo miolo e rematar com muito perigo. 

Então e essa defesa?
Sinais preocupantes na defesa portista, sobretudo no segundo tempo, período durante o qual o St. Étienne surgiu com muito perigo. Demasiado espaço, poucos equilíbrios, rotinas a corrigir.

Adrian, Casemiro, Tello e Brahimi, fica para depois
Entraram no segundo tempo, mas com o abaixamento da qualidade de jogo portista, apareceram pouco. São nomes com fortíssimas hipóteses de lutar por um lugar no onze, só que não foi neste encontro com o Saint Étienne que puderam mostrar o que valem. E valem muito, os quatro. O argelino e o espanhol ainda mostraram alguns rasgos ofensivos, mas ainda foi escasso.   

Longo caminho para Lopetegui
O resto, nada bom. Lopetegui tem um longo caminho a percorrer, o que se compreende. Afinal de contas, é quase tudo novo neste FC Porto 14/15