Gouveia, treinador da Académica, em declarações na sala de imprensa, depois do empate dos estudantes, neste domingo, em Coimbra.

«Foi um jogo ingrato. Foi uma primeira muito boa da Académica, onde o Nacional praticamente não passou sequer o meio campo. Mas depois, curiosamente, eu pedi aos meus jogadores uma entrada forte, mas entrámos algo relaxados. E uma equipa que está na posição da Académica não pode entrar relaxada. Tem de entrar sempre viva, e manter-se durante os 90 minutos, e isso não aconteceu. Pusemo-nos a jeito, sofremos dois golos incaracterísticos, e tivemos de ir atrás do resultado. Depois acabámos por ter uma pontinha de sorte em empatar, mas acho que é o resultado justo.»

[consegue compreender a má entrada na segunda parte?]

«É difícil explicar. Sabíamos que o Nacional ia fazer uma substituição, falámos sobre isso ao intervalo. Eu pedi uma entrada forte, mas, sem explicação, a equipa relaxou e sofreu dois golos em cinco minutos.»

[Académica soma um ponto, mas o Boavista venceu em Paços de Ferreira]

«Sim. Mas eu só me preocupo com a minha equipa. Ainda faltam muitos jogos. Agora, o Boavista em quatro jogos fez 10 pontos. Não é normal. Nós temos 18, somamos mais um para a nossa luta e vamos agora ao Boavista. E esse é um jogo para chegar lá, encarar o adversário olhos nos olhos e lutar pelos três pontos. Eu costumo dizer que é nestas alturas que se vêem os homens. Nesse aspeto, o grupo de trabalho tem dado respostas positivas. E é mais um teste fogo para o grupo de trabalho. Tem sido sempre assim desde que eu cheguei aqui. Já estamos habituados a isso. Vamos lutar com todas as armas para chegar lá e ganhar os três pontos para subir na tabela classificativa. Esse é o objetivo número um.»