PORTUGAL
*por Raúl Caires
Figura: o imperador Maurício
O central que deu a vitória ao Marítimo diante do Benfica, há duas jornadas, é um caso sério na hora de fazer a diferença na marcação de pontapés de canto. Imperial no primeiro cabeceamento e matreiro no segundo, Maurício assinou a vitória do Marítimo. Além disso, foi um muro intransponível na zona central da equipa madeirense.
A CRÓNICA DO MARÍTIMO-FEIRENSE
Momento: a expulsão de Tiago Silva
O segundo amarelo e consequente vermelho que determinou a expulsão do médio do Feirense, aos 63’, «matou» o jogo da sua equipa, que na altura encetava o tudo por tudo para reentrar na discussão do resultado. O Marítimo, que já vinha gerindo o resultado, ficou ainda mais descansado. O jogador do Feirense agarrou a bola com a mão, já que, aparentemente, anteviu que o árbitro ia marcar falta a seu favor.
Outros destaques:
Vana: pelo menos duas grandes defesas e um punhado de boas intervenções fizeram do guardião um dos melhores em campo pelo Feirense. Sofreu dois golos, é certo, mas evitou que a derrota tivesse sido escrita por números mais volumosos.
Edgar Costa: até ser substituído, devido a lesão, o extremo direito do Marítimo foi dos que mais desequilíbrios criou em campo. Foi pelo seu corredor que nasceram os principais lances de perigo, sobretudo no primeiro tempo.
Gottardi: teve menos trabalho que o seu homólogo, mas esteve sempre à altura quando o perigo rondou a sua baliza. A exibição fica marcada, contudo, pelo lance em que ficam dúvidas se cometeu ou não grande penalidade sobre Platiny. José Mota pediu a expulsão do guardião do Marítimo.
Platiny: o avançado do Feirense foi dos mais inconformados na equipa de Santa Maria da Feira. Teve poucos espaços, é certo, pois Maurício e Raúl Silva, estiveram em muito bom plano. Ficou na retina o lance de um eventual penálti cometido sobre si, por Gottardi, que a ter sido assinalado teria premiado a sua irreverência na frente de ataque.
