*Sérgio Freitas Teixeira

O Nacional continua sem conseguir vencer. Ao fim de sete jogos de campeonato, apenas por uma vez os alvi-negros conseguiram festejar a vitória. A crise adensa-se na Choupana e esta tarde a exibição frente ao Rio Ave esteve muito longe daquela demonstrada noutros jogos. Basta dizer que só nos últimos minutos é que a equipa de Manuel Machado conseguiu criar verdadeiro perigo junto da baliza de Cássio.

Manuel Machado apresentou algumas alterações, quer no setor defensivo alvi-negro, com o regresso de João Aurélio à lateral direita e a passagem de Zainadine para o eixo da defesa, quer também no ataque com a retirada do desinspirado Suk, por troca com Lucas João.

As mudanças acabaram, porém, por não surtir efeito. Depois de uma primeira parte muito disputada, mas sem remates perigosos, quer à baliza do Nacional, quer à do Rio Ave, na segunda parte, insatisfeito com o rendimento da equipa, Manuel Machado lançou o jovem médio Willyan, tirando de campo Miguel Rodrigues e recuando Aly Ghazal para central.

Mudanças e mais mudanças, mas tudo na mesma. O Nacional não conseguia criar desequilíbrios no último terço do terreno e por isso continuava sem rematar com perigo à baliza de Cássio.

Do outro lado, o Rio Ave ia aos poucos acreditando num bom resultado, mas também não conseguia criar perigo junto da área de Rui Silva.

Com tantos motivos para bocejar na Choupana tamanha a falta de soluções dos alvi-negros, Machado lançou Suk aos 71, mas nem o sul-coreano contribuiu para a melhoria da qualidade de jogo da equipa.

Perto do final, Reginaldo rematou perigoso dentro de área, e mesmo nos últimos segundos, Willyan foi autor do momento da noite ao fazer um forte e colocado remate fora de área que passou a centímetros do poste direito de Cássio.

Duas oportunidades praticamente em 90 minutos, muito pouco para um Nacional que em sete jogos só venceu um. Adensa-se a crise na Choupana, casa do antepenúltimo classificado da Liga.