PORTUGAL
O central do FC Porto marcou o golo decisivo aos 31 minutos, após um livre batido por Fernando enquanto a defesa do Sevilha se organizava. A bola foi cruzada por Quaresma, de trivela, e Mangala mergulhou para o golo de cabeça. O francês tornou-se assim no melhor marcador da equipa nesta edição da Liga Europa, com três golos.
O MOMENTO: expulsão de Fernando
O jogo estava quase a acabar e Fernando, na mesma jogada, fez duas faltas. À primeira o árbitro não interrompeu porque a bola continuou na posse do Sevilha, mas, à segunda, o alemão Wolfgang Stark não só assinalou a falta, como também mostrou dois cartões amarelos seguidos ao médio do FC Porto (terá sido também por ter pontapeado a bola? Fica a dúvida). Acabou de forma insólita a noite e a eliminatória para o médio.
NEGATIVO: cartão amarelo para Jackson
Aos 43 minutos, num lance dividido a meio-campo, Iborra cai no chão e agarra-se à cara. Os jogadores do Sevilha, certamente atentos ao risco de exclusão do avançado, cercam de imediato o árbitro, que já tinha apitado falta, mas parecia na dúvida quanto ao cartão. O amarelo acabou por sair um bocado forçado e Jackson, conformado, viu-se assim também excluído do jogo da segunda mão.
OUTROS DESTAQUES:
Quaresma
O extremo continua em destaque e é quase sempre por ele que nascem os lances de perigo. Esta noite teve ainda um pormenor adicional (e delicioso), com duas trivelas das suas. Uma deu golo, a outra foi desperdiçada por Jackson, num dos lances mais perigosos dos portistas na segunda parte. No entanto, pareceu ficar cansado à medida que o tempo avançava e os lances individuais foram-se perdendo mais do que o normal.
Reyes
Parece encontrada a dupla mais segura para o centro da defesa. O central mexicano esteve concentrado e fez desaparecer Bacca, o rival de Jackson na selecção da Colômbia. Aos 55 minutos, chegou mesmo a ser crucial, ao salvar uma asneira de Mangala com Coke, no lado esquerdo da defesa. No entanto, voltou a ter uma pequena desconcentração aos 76 minutos, que quase deu golo para os andaluzes.
Carriço
O português ex-Sporting esteve em dúvida até à última, mas recuperou a tempo de dar uma preciosa ajuda para o Sevilha não sair do Dragão com uma desvantagem maior. Jogou no meio-campo, ao lado de Iborra, e destacou-se quando foi necessário ir ao centro da defesa ajudar os companheiros.
Beto
Também ele recuperado de uma lesão e de regresso a uma casa que lhe deu muitas vitórias, o guarda-redes internacional português não teve culpas no golo e, de resto, conseguiu defender vários remates perigosos do FC Porto, garantindo assim que o Sevilha vai para a segunda mão ainda em boas condições de discutir a eliminatória. Além disso, teve a benção do poste esquerdo que, primeiro por Defour e depois por Quaresma, o salvou de um resultado mais desfavorável.
