Gio Simeone viveu na noite de quarta-feira um absoluto conto de fadas, na goleada do Nápoles na receção ao Liverpool (4-1), no primeiro jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O avançado argentino até começou no banco, mas foi lançado aos 41 minutos quando Luciano Spalletti foi obrigado a substituir o lesionado Victor Oshimen.
E três minutos depois, o jogador de 27 anos pôs a cereja no topo do bolo: ao passe de morte de Kvaratskhelia, o filho mais novo de Diego Simeone respondeu com um desvio certeiro para a baliza de Alisson.
Simeone pôs as mãos na cabeça, começou a chorar e deitou-se no chão. Quando se levantou, já depois de ser cumprimentado pelos companheiros, beijou uma tatuagem que tem no braço. A explicação para tamanha emoção do argentino já vem de tempos antigos, mais concretamente dos 13 anos.
«Tinha 13 anos quando fiz a minha primeira tatuagem. É suposto ser só aos 18, mas eu era de tal maneira fã da Liga dos Campeões que quis logo fazê-la aos 13 anos», começou por dizer, em 2021, numa entrevista ao The Guardian.
E sim, a tatuagem que Simeone fez no braço esquerdo é o símbolo da Champions League.
«O meu pai não queria que eu fizesse. E a minha perguntou-me porquê. Eu respondi: ‘Porque quando eu jogar a Champions e fizer o meu primeiro golo vou dar um beijo na tatuagem’. Tinha 13 anos, mas a minha atitude era só: Europa, Europa, Europa», acrescentou.
Pois bem: bem dito, bem feito.