O Sporting joga em casa frente a um dos favoritos da Liga dos Campeões e por isso Anderson Polga frisa a importância que será entrar a ganhar, como aconteceu na época passada. É preciso evitar os erros frente a um adversário como o Manchester United e assumir o jogo: «Temos armas para lutar de igual para igual.»
O valor do adversário, com um forte coletivo assente em imensas estrelas, só pode ser contrariado por uma equipa que queira mandar no jogo. É para isso que os jogadores do Sporting estão preparados. «O Manchester tem uma grande equipa, gosta de ter a bola e tem jogadores que em qualquer lance podem ser decisivos. Temos de assumir o jogo e não deixar que eles tenham essa ambição de mandar na partida. Só assim conseguiremos equilibrar o jogo e ter possibilidades de vencer. É um adversário tecnicamente acima da média ao que estamos acostumados, mas com muita vontade vamos tornar-nos uma equipa forte e fazer frente ao Manchester.»
Polga reconhece que, teoricamente, a equipa inglesa surge como favorita, mas lembra o «valor» do Sporting e também o bom começo dos leões na época passada: «Jogamos em casa. E temos armas para lutar de igual para igual e começar bem como na época passadam como aconteceu com uma equipa que também era favorita [Inter]. Actualmente é difícil dizer que um é melhor do que o outro antes dos jogos.»
O defesa do Sporting reconhece que o jogo será «com certeza difícl», pois nestes encontros «um erro pode decidir» já que «há jogadores de grande qalidade». «Nós vamos manter a nossa forma de jogar, mas um erro grosseiro pode decidir o jogo», acrescentou o defesa frisando que frente a «grandes jogadores» é necessário «não deixar o Manchester jogar».
Entre a constelação inglesa, encontram-se dois velhos conhecidos de Anderson Polga, Cristiano Ronaldo e Nani, que defrontou apenas nos treinos. O central reconhece a valia dos ex-jogadores do Sporting, mas lembra que o todo é mais importante que a parte: «São dois grandes jogadores, todos têm consciência disso. Não há fórmula especial para marcá-los, até porque existe um colectivo. Independentemente das marcações é a atitude da nossa equipa que importa, a tranquilidade com que nos vamos apresentar em campo, jogar bom futebol e evitar que esses jogadores possam destacar-se. Não há outra coisa a fazer a não ser jogarmos um grande jogo.»