Valeri Karpin, treinador do Spartak Moscovo, considera que a sua equipa não merecia perder diante do F.C. Porto e até podia ganhar se tivesse concretizado as oportunidades que usufruiu no decorrer do jogo que acabou por perder por 2-5.
«Tenho queixas em relação ao nosso ataque. Podíamos ter saído para o intervalo a vencer, mas desperdiçamos várias oportunidades para marcar», destacou o antigo internacional russo que até encontrou pontos positivos na prestação do Spartak. «O facto de ter sido a única equipa russa a chegar aos quartos-de-final é positivo, mas foi negativo ter perdido os dois jogos com o F.C. Porto», referiu.
Confrontado com a possibilidade de poder comprar algum jogador do F.C. Porto, Karpin foi pragmático. «O F.C. Porto não vendeu o Falcao ao Arsenal por 25 milhões de euros e acho que ele não quererá jogar na Rússia, nem por 50 milhões. Além disso, quando o Wellinton está em forma, não é pior do que o Falcao», comentou.
Tikhonov, jogador do Spartak, considerou o jogo «muito mau». «Foi triste termos criado oportunidades e não termos marcado. Pior ainda foi o facto de terem entrado quase todas as bolas que chegaram à nossa baliza», referiu.
Dzyuba, autor do primeiro golo do Spartak, por sinal o primeiro consentido pelo F.C. Porto na Rússia, considera que é preferível «esquecer este resultado e seguir em frente». O avançado foi considerado o melhor em campo pelos russos, mas não concorda. «Como é que posso ter sido o melhor se perdemos 2-5?», perguntou.
FC Porto
14 abr 2011, 21:32
Karpin: «Tenho queixas em relação ao nosso ataque»
Spartak Moscovo-F.C. Porto, 2-5 (reportagem)
RG
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