Há três jornadas consecutivas como líder isolado da liga portuguesa, o Leixões não receia o futuro, pelo contrário. Para José Mota, a equipa está «a gostar de viver» o momento e a «dinâmica de vitória» impede-a de deslumbrar-se pelo topo. A Naval é o adversário que se segue esta sexta-feira, na já curta caminhada rumo à... manutenção.
«Pressão era não ganharmos jogos e estar a lutar nos últimos lugares, que era mais a realidade do Leixões», considerou o treinador, esta quinta-feira, na antevisão da recepção à equipa da Figueira da Foz, no arranque da 10ª jornada. Mas só depois de o Leixões contabilizar os «26 ou 27 pontos que asseguram a tranquilidade», o treinador admite lutar por algo mais que a permanência.
Com 22 pontos para já, mais um que o Benfica, segundo classificado, o Leixões espera manter a distância para a concorrência, ainda que a estatística não seja a melhor aliada - em sete jogos, um empate (1-1) foi o melhor resultado, então na Liga de Honra, na época 2004/05.
«Antevejo um jogo extremamente difícil, até porque os adversários que agora defrontarem o Leixões têm um tónico importante, que é a ambição de vencer o líder», defendeu.
Ricardo Nascimento «nem em sonhos» no Leixões

Para continuar a ser bem sucedido, José Mota espera «manter o actual grupo» na segunda metade do campeonato, apesar das notícias que dão conta do interesse de terceiros em jogadores ao seu dispor, casos de Wesley, Bruno China e Braga.
No sentido contrário, o mercado também se agita, contudo, o treinador garantiu que os potenciais reforços anunciados não passam de «puras especulações» e que o médio Ricardo Nascimento, que rescindiu com o Trofense, «nem em sonhos» será jogador do Leixões.