O treinador do V. Setúbal, José Mota, em declarações após o jogo com o Gil Vicente, a contar para a sexta jornada da Liga 2013/14:

«É um ponto, não é o que pretendíamos, se calhar fomos a equipa que mais tentou chegar ao golo. Nem sempre fomos esclarecidos no último passe, no momento da decisão. Entrámos e fizemos o golo, mas depois cedemos o empate. São situações que intranquilizam, nomeadamente quando se joga em casa. O fator casa está cada vez mais difícil. As equipas são muito equilibradas. Reagimos na primeira parte, conseguimos um segundo golo e estivemos bem. Tivemos mais bola um bloco subido e mais algumas oportunidades. Na segunda parte, o Gil Vicente ia tentar fazer alguma coisa para mudar a forma como estava a jogar. Conseguiu o golo numa desatenção coletiva. Estava muita gente na zona da bola e não anulámos esses dribles que o jogador estava a fazer. Temos trabalhado para melhorar esse aspeto que temos vimos a ter. Com o 2-2 estávamos com o empate que o adversário queria. Juntou linhas, deu-nos iniciativa de jogo. De bola parada chegámos perto da área adversária, mas não conseguimos. As coisas ficam mais difíceis quando as equipas se fecham. O 2-2 é o mais justo, o Gil defendeu-se bem e conseguiu o ponto.

Golos sofridos em todas as jornadas? Esse é realmente o motivo que me preoccupa. Não percebo porque não tirámos a bola no primeiro, o segundo é uma situação defensia em que está muita gente em que devíamos ter resolvido de modo diferente. Temos trabalhado muito nisso, mas tem acontecido. Temos de melhorar o aspeto defensivo. É urgente ter mais eficácia defensiva.

Rosado e Coronas? São duas estreias na base do que o Vitória tem feito, que é dar oportunidade a jovens e a jogadores que têm condições para se impor. Primeiro, o Vitória deu-lhes oportunidade, depois tranquilidade para eles melhorarem.»