Como qualquer treinador, Jorge Jesus não gosta muito de «chicotadas psicológicas». Mesmo quando se trata de um adversário direto, como o caso do FC Porto, que deixou de ser orientado por Paulo Fonseca esta semana.

«É uma situação que não me diz respeito, mas como treinador quero acrescentar que, se a mudança de treinador favorecesse uma equipa, deviam mudar-se todas as semanas», disse Jesus, em conferência de imprensa. «É tudo conversa», acrescentou ainda.

O técnico do Benfica acredita «na qualidade do treino com o tempo». «Não acredito que se mude alguma coisa com um dia ou dois», sustenta.

O nome mais falado para o comando técnico do FC Porto é Marco Silva, o treinador do próximo adversário do Benfica, mas Jesus não quis falar desta eventual transferência: «Por respeito aos meus colegas não tenho de falar de A ou B. Nem sou uma ciência exata da qualidade do treinador, para estar aqui a qualificá-los.»

Questionado se as notícias sobre o futuro de Marco Silva podiam condicionar a preparação do próximo adversário, Jesus limitou-se a dizer que «as pessoas ligadas ao Estoril é que têm de resolver a questão». «Eu tenho de estar preocupado com a equipa do Estoril. O treinador que estiver no Estoril para mim é indiferente», concluiu.