Jorge Jesus, treinador do Benfica, comenta, no final, a vitória sobre o Marítimo, neste domingo, na 21ª jornada da Liga:

«Sabíamos que o jogo seria difícil porque o Marítimo é uma equipa não só com qualidade técnica mas tacticamente bem trabalhada, o Pedro [Martins] está a fazer um óptimo trabalho e porque vínhamos de um jogo [na quinta-feira] em que trabalhámos muito e não tinha a certeza como alguns jogadores podiam estar. Mas fomos a melhor equipa, a que jogou quase o tempo todo na zona do Marítimo, sofremos um golo quando não esperávamos, de bola parada, acreditámos que era possível inverter o resultado, marcámos aos 81 e massacrámos nos últimos minutos em que marcámos dois golos e só valeu um. Os jogadores do Benfica jogaram com muita classe, alma e coração e foram buscar forças onde nem sabiam ter. E, sim, foi, como se costuma dizer, uma vitória tirada a ferros.»

[Foi preciso manter cabeça fria?] «Foi preciso manter a cabeça fria até ao final, as minhas movimentações foram sempre no risco total e isso foi fundamental. Com qualidade nos momentos para definir o jogo, conseguimos concretizar, foi uma vitória muito importante. Acreditamos que temos todas as condições e continuamos na luta pelo título.»

[Se é pior o F.C. Porto jogar primeiro] «Não, porque sabemos que estamos dependentes de terceiros, não podemos perder pontos independentemente do resultado do adversário, caso vença ou não.b Essa pressão não mexe connosco, já nos habituámos a isto e acreditamos que temos possibilidades de chegar ao título.»

[Sobre a condição física de Gaitán] «Quando fiz a primeira substituição, do Aimar, pensei tirar o Nico, estava em dificuldades físicas, mas como ele é um jogador de corredor e forte no um para um, optei por tirar o Aimar, até porque tinha um amarelo. Com a lesão do Nico, ainda não sei o que tem.»