O Benfica foi o primeiro dos grandes a entrar em campo e não tremeu em semana de clássico, assistindo ao FC Porto-Sporting sentado confortavelmente na diferença pontual que cavou para os rivais.
O 111.º aniversário dos encarnados foi, por isso, assinalado com uma grande demonstração de classe, que terminou em goleada frente ao Estoril (6-0), adversário de má memória que, recentemente, até causou amargos de boca à formação orientada por Jorge Jesus.
Houve vários momentos em que a nota artística voltou a passear pelo relvado do Estádio da Luz.
O terceiro golo das águas, patrocinado por Pizzi, tem lugar cativo nos arquivos dos melhores momentos da jornada. Sobretudo pelo beleza inerente à execução técnica que teve o condão de levantar os mais de 40 mil que se deslocaram à Luz para assistir ao encontro.
Ainda assim, o Benfica foi muito mais que a soma das partes. Valeu, sobretudo, pelo coletivo, e isso fica bem espelhado no quarto golo, finalizado por Jonas, mas que teve o contributo de elementos de todos os setores.
À semelhança da marcha do marcador, tudo começou no capitão Luisão, passando, depois, por Maxi Pereira, Eduardo Sálvio, Lima e Gaitán até à conclusão do avançado brasileiro ex-Valência.
Foram oito trocas de bola, entre sete jogadores encarnados, naquela que foi a melhor jogada coletiva de todo o encontro.
Uma verdadeira orquestra a funcionar em sintonia e a devolver a nota artística, cuja ausência foi tantas vezes criticada, ao relvado da Luz.
Uma verdadeira jogada com princípio, meio e fim.
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