Nani disse que a altura dos laterais ajuda a explicar a falta de capacidade de Portugal nos lances de bola parada defensivos. Paulo Bento foi confrontado com a opinião e reagiu ao seu estilo, com humor e realismo.

«Os laterais têm a altura que têm. O João (Pereira), por exemplo, não perdeu nem ganhou altura nos últimos tempos. Pode haver défice de altura em alguns jogadores, temos defendido à zona e é um facto que todos os golos que temos sofrido em jogos oficiais foram de bola parada. É uma situação que temos de tentar resolver», reconheceu.

Antes de Portugal inaugurar a contagem, a Islândia chegou a ameaçar a baliza de Patrício: «A entrada no jogo ficou muito marcada pelo primeiro lance de bola parada. Isso intranquilizou-nos, mas na primeira parte acabámos por construir um bom resultado. Um resultado que nos devia ter permitido gerir melhor o jogo. Na segunda parte, no primeiro lance de bola parada, sofremos um logo. Logo depois, o 3-2. Complicámos a nossa tarefa. Mas com o 4-2, a questão ficou resolvida.»

«Levamos 10 jogos seguidos a marcar, estávamos há 3 sem sofrer. Não conseguimos manter essa parte, mas chegamos ao último jogo a depender de nós. Temos de pensar na vitória na Dinamarca», concluiu Paulo Bento.