Jorge Jesus, treinador do Benfica, na sala de imprensa da Luz

«Cada jogo tem uma história. Sentimos que este adversário seria didfícil. O Rio Ave é boa equipa, está bem classificada. Sai bem para o ataque, tem qualidade.

Se não fossemos pressionantes teríamos problemas. Fomos fortes, não deixámos muita margem para o Rio Ave. Controlámos bem os momentos do jogo.

Os golos foram determinantes, deram confiança e fizeram quebrar os jogadores do Rio Ave.

Os adeptos também foram determinantes. Houve festa dentro e fora do campo. Os jogadores sentem-se mais confortáveis assim, sabem que podem errar.

A equipa fez um jogo com muita qualidade, foi muito rápida, muito forte. As expulsões ajudaram um pouco a isso, mas o mais importante é saber que quando não se pode jogar tem de se atingir os objetivos. Permitiu aos jogadores colocar mais açúcar em alguns lances.

Isto ganha-se no fim. Faltam seis etapas, algumas serão de montanha, mas vamos sentido o final mais perto e estamos mais fortes, mais confiantes.

Quando falo em humildade isso só não chega. É uma mensagem, mas há outros critérios. Significa que deve haver solidariedade entre os colegas, quando se procura a bola, quando se defende. Hoje voltaram a ser muito pressionantes.

É impossível jogar sempre a um nível alto, mas é verdade que o Benfica está a acabar com boa dinâmica, ganhámos todos os jogos em março.

Os três centrais? Não é a primeira vez que jogam contra o Benfica com cinco defesas, mas ele achou que isso seria melhor. Não foi por isso que marcámos seis golos. Poderia ter sucedido o mesmo com outra estrutura».