«Ao mais alto nível, tudo se resume a uma combinação das qualidades individuais e as conquistas coletivas. Desse ponto de vista, é um absurdo dar o troféu em dois anos consecutivos ao mesmo jogador sem que este tenha ao mesmo tempo jogado bem ou ganho mais troféus em ambos», escreve Johan Cruyff na sua habitual coluna no jornal holandês De Telegraaf.
O antigo jogador explica melhor os seus critérios. «Em 2013, o Bayern Munique ganhou tudo o que havia para ganhar, mas foi Cristiano Ronaldo que ganhou o prémio em vez de um jogador como Toni Kroos ou outro qualquer do Bayern. Em 2014, Kroos voltou a ser um jogador-chave na equipa que ganhou o Campeonato do Mundo, mas mais uma vez nem esteve entre os três finalistas. Ronaldo passou completamente ao lado do Mundial», escreveu ainda Cruyff.
A fechar a sua coluna, o antigo internacional holandês acaba por retirar prestígio ao prémio que também o consagrou. «Sejamos claros, já não posso levar este prémio da FIFA a sério», remata o antigo número catorze.