José Mourinho repudiou o episódio racista protagonizado por adeptos do Chelsea que se deslocaram a França para ver o jogo com o PSG, da Liga dos Campeões.
«Sentimo-nos envergonhados, mas talvez não devesse ser assim. Recuso-me a ser associado a estas pessoas. Sinto-me ligado a este clube, ao que representa. Deixei o Chelsea em 2007 e mal podia esperar pelo regresso. E não era por pessoas destas. Senti-me envergonhado quando soube o que aconteceu, mas sou treinador do Chelsea com orgulho. Sei o que o clube é, e estas pessoas não representam o clube», disse o técnico português em conferência de imprensa.
Mourinho adiantou ainda que o plantel «ficou desapontado, condena o que aconteceu e apoia a pessoa envolvida». «Temos entre doze a catorze jogadores com nacionalidade africana ou ligações a África. Este balneário tem grandes princípios, não apenas em relação ao racismo, mas também relativamente a religião», acrescentou.
O cidadão francês que foi vítima de racismo no metro de Paris vai ser convidado pelo Chelsea a assistir a um jogo em Stamford Bridge, na companhia da sua família. «Ele vai não apenas ver o jogo, mas sentir o que é o Chelsea. Nesta altura talvez tenha uma ideia errada. Não sei se ele gosta de futebol, mas vai adorar sentir que as pessoas miseráveis que tiverem este comportamento não são o Chelsea», afirmou Mourinho.
Internacional
20 fev 2015, 14:07
Mourinho e o caso de racismo em Paris: «Senti-me envergonhado»
Vítima de racismo no metro da capital francesa vai ser convidado para visitar Stamford Bridge
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