Campeão do mundo de sub-20 em 1991, quando Portugal ergueu o troféu no Estádio da Luz, Toni trabalha agora para o governo da Guiné-Bissau, como assessor do Ministro do Desporto.

«Tudo me tem acontecido naturalmente. Como costumo dizer, sou um homem simples e humilde adaptado às circunstâncias», diz o antigo avançado, entrevistado pela agência Lusa.

Formado no FC Porto, clube que representava quando foi campeão mundial, Toni passou ainda por Sp. Braga, Beira-Mar, Salgueiros, Marítimo, Burgos (Espanha), Leça, Vilanovense e Hamm Benfica, do Luxemburgo, país onde chegou a trabalhar na construção civil.

Toni voltou entretanto para a Guiné, país onde nasceu, e tornou-se assessor do Ministro do Desporto. Ao falar do futebol guineense, o antigo avançado lamenta que este esta «morto por estar inundado de pessoas que não o amam».

Relativamente ao futebol português, o antigo jogador acredita que Sérgio Conceição, com quem partilhou o balneário na formação, vai conduzir o FC Porto ao título.

«Apresenta mais consistência do que os principais rivais», diz Toni, de 46 anos, que vê o Benfica afetado pela saída de vários jogadores e com as «principais unidades esgotadas».