Com o Manchester City a golear em Stoke-on-Trent na mesma altura era essencial ao líder da Premier League desfazer o 0-0 que implicava a perda de pontos para o campeão inglês. Mourinho deu a Cuadrado o primeiro jogo a titular, assim como optou por Zouma na defesa e Cech na baliza – no banco ficaram, desta vez, Courtois, Cahill e Fàbregas.
As mudanças não influíram na relação de forças favorável ao Chelsea, como se esperava ver. Mas era foram precisos nervos de aço para dobrar a boa réplica do Everton sem ser surpreendido por males ainda piores. Sobretudo porque Matic chegou a fazer golo, mas o lance foi anulado por fora de jogo de Ivanovic – já se estava nos últimos 10 minutos...
Os nervos de Ivanovic são um reflexo dispensável, mas não espantou a alegria dos jogadores do Chelsea quando, à beira do apito final, o golo de Willian garantia os sete pontos de vantagem sobre o Manchester City.
O Chelsea também reconheceu quão difícil foi conquistar estes três pontos.
The goal took a while coming but a well-deserved three points for the Blues, although Cech deserves credit for two good saves. #CFCLive
— Chelsea FC (@ChelseaFC)
11 fevereiro 2015
O Manchester voltou às vitórias ao sexto jogo sexto jogo sem Yaya Touré, depois de três empates e duas derrotas (uma delas a ditar a eliminação da Taça de Inglaterra) sem o internacional costa-marfinense – que esteve na Guiné Equatorial para vencer o CAN com a sua seleção.
Agüero voltou a ser figura nos «citizens», que golearam o Stoke City por 4-1 – dois golos foram do argentino – mesmo que a goleada só tenha surgido na segunda parte. Com o triunfo garantido a um quarto de hora do fim, ao City restava esperar que o Chelsea escorregasse – o que acabou por não acontecer.
Como consolação para os «citizens» ficou o facto de se terem juntado ao clube dos clubes com 1000 pontos na Premier League desde que esta existe (1992-93).
1000 CLUB The all-time #BPL table now has NINE teams with a four-figure points tally... @MCFC pic.twitter.com/BRzbbvX1Ua
— Premier League (@premierleague)
11 fevereiro 2015
A outra equipa de Manchester também não facilitou e aproveitou o empate do Southampton para subir ao terceiro lugar. O United de Louis van Gaal venceu o Burnley (3-1) com um herói improvável. Se o holandês terá ficado pensado que, afinal, não foi só azar, já Falcao...
O herói improvável foi Chris Smalling, que foi chamado a entrar em campo apenas aos cinco minutos devido à lesão de Phil Jones. Van Gaal trocou um defesa por outro defesa. No ataque, continuava o colombiano. Mas foi Smalling a marcar dois dos golos do triunfo dos «red devils» – em dois remates. E já só ficou a um de Falcao na lioga inglesa...
Em França, ao contrário de Inglaterra, foi dia de Touré jogar . O Monaco pôs fim a uma semana negra que começou com a eliminação nas meias-finais da Taça da Liga de França pelo Bastia e que passou pela derrota em Guingamp para a Ligue 1, jogou que deixou Ricardo Carvalho e João Moutinho lesionados e fora das opções de Leonardo Jardim para o jogo da Taça desta quarta-feira.
Era preciso espantar os fantasmas e a equipa monegasca entrou ao ataque colhendo dois frutos antes do quarto de hora de jogo. Jardim tinha opções limitadas e uma das suas apostas foi no jovem Almamy Touré, um defesa nascido no Mali, com apenas 18 anos.
O maliano foi colocado no meio campo. Esteve pouco mais de uma hora em campo. Jogou até as cãibras deixarem. Mas não podia ter tido melhor estreias ao marcar o primeiro golo do jogo.
A.Touré :"Dès que j’ai vu que le ballon entrer, j’ai sauté partout ... Je ne savais pas quoi faire (rires)" #ASMSRFC https://t.co/8VZTmVlajG
— AS MONACO (@AS_Monaco)
11 fevereiro 2015
O Monaco chegou à vantagem confortável, permitiu a aproximação do Rennes no marcador, mas acabou por carimbar sem sobressaltos a passagem aos quartos de final a Taça de França. Com Bernardo Silva no meio de tudo por 90 minutos.
Guingamp e PSG também não tiveram dificuldades em chegar aos últimos oito da taça francesa.
Com 3-1 ao Villarreal na primeira mão das meias-finais da Taça do Rei de Espanha, o Barcelona deu passos firmes para jogar chegar à final, mesmo que a segunda mão seja jogada em casa do adversário (a 4 de março). Luis Enrique fez três alterações em relação ao último onze : jogaram Mascherano, Inieste e Rafinha tendo ficado Busquets, Rakitic e Xavi no banco.
Mas não foi por isso que o Barça abrandou o passo com que está a começar 2015.
Check out all the statistics for the full 90 minutes. FCB 3 - 1 VIL #FCBlive http://t.co/xYeVsMV3tz pic.twitter.com/TzrtUC6QpS
— FC Barcelona (@FCBarcelona)
11 fevereiro 2015
Com este triunfo, o Barcelona somou a 10ª vitória consecutiva – os catalães perderam o primeiro jogo do ano (a 4 de janeiro), mas, depois, só registaram vitórias. Só a Neymar calhou uma fava, pois, falhar um penálti com Messi ainda em campo, não é bom...
Na outra meia-final da Taça do Rei, o empate entre At. Bilbao e Espanhol deixou muito mais por decidir na segunda mão a jogar em casa do clube catalão. O Espanhol pode queixar-se de duas bolas devolvidas pelos postes que poderiam ter dado um outro resultado num estádio sempre difícil – como os vidros partidos no seu autocarro (apedrejado quando chegava a San Mamés) deixaram como prova.