Robbie Fowler despediu-se este domingo do Estádio de Anfield Road, casa do Liverpool. Uma casa que também foi sua ao longo de várias temporadas. Fowler foi formado nas camadas jovens dos «reds» e manteve-se em Anfield até 2001, quando tinha 26 anos.
Fowler partiu então para o Leeds United (30 jogos e 14 golos) e representou depois o Manchester City (79 jogos, 20 golos) entre Julho de 2003 e Janeiro de 2006, altura em que Rafa Benítez exigiu o seu regresso a Liverpool. Apesar de apresentar um nível distante do de outrora, ainda conseguiu marcar oito golos em ano e meio. Hoje, fez o seu último jogo no estádio que aprendeu a admirá-lo, no empate a duas bolas com o Charlton.
«Tentei não chorar, mas depois ouvi toda a gente a cantar o meu nome, quando fui substituído pelo Peter Crouch, e foi muito bonito. As lágrimas correram pela minha face abaixo», reconheceu Fowler que só lamentou não ter marcado qualquer golo. E a sua equipa até beneficiou de uma grande penalidade. Mas Fowler havia sido substituído dois minutos antes.
«Tentei tudo para marcar, mas nem tudo acontece da forma que queremos. Mas quem sabe se isso não acontecerá na final da Liga dos Campeões?», referiu Fowler, que fez questão de deixar um forte agradecimento ao seu técnico. «Tenho que ao Rafa Benítez por me ter dado uma segunda oportunidade aqui no Liverpool. A ele e a todos os adeptos».
Sobre o seu futuro no futebol, poucas palavras. «Não tenho qualquer oferta para a próxima temporada. Mas não estou muito preocupado, pois a minha prioridade é preparar bem a final diante do AC Milan».