Ibson está de volta ao Porto, mas agora como adversário, com a camisola dos russos do Spartak de Moscovo para o jogo da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. O médio brasileiro ainda não teve oportunidade de dar os parabéns aos antigos companheiros pelo título conquistado no domingo, até porque já são poucos os jogadores com quem se cruzou no Dragão.

Wellinton está apto

«Ainda não dei os parabéns a ninguém, espero poder dar ainda, mas espero também que na quinta-feira possa ser diferente. O Porto é favorito, joga em casa, mas o Spartak é uma equipa boa e vamos lutar muito para ter um bom resultado. O importante é não sofrer. Vai ser difícil, mas é importante não sofrer golos e não perder», destacou ainda no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, onde a comitiva russa chegou, pelas 13h25, com um ligeiro atraso.

Ibson diz que mantém contacto essencialmente com Helton, com quem fala, de tempos a tempos, poor telefone. «Temos brincado um pouco. Também já não há muitos jogadores da minha época, só ele e o Fucile», recorda.

«Guardo o F.C. Porto no meu coração»

O reencontro com um clube onde foi «muito feliz» mexe com Ibson, admite o próprio jogador.

«A ansiedade está grande. Estive cá dois anos e meio e é um clube que tenho guardado no meu coração. Mas agora estou no Spartak e tenho de defender as cores desta camisola, onde também fui muito bem recebido», frisou.

Como se disse, a equipa actual do F.C. Porto é bastante diferente daquela que Ibson integrou. Mas será melhor ou pior? A questão arrancou risos ao brasileiro, que acabou por não escolher nenhum dos caminhos.

«Está diferente...Naquela época também tínhamos uma equipa muito boa. Mudaram muitos jogadores e o treinador. Vamos ter de ter cautela para não sermos surpreendidos», admitiu.

O Spartak Moscovo vai agora descansar e tem um treino previsto para o final da tarde para o Estádio do Mar, em Matosinhos.