Robin van Persie foi esta quinta-feira acusado de violação e vai ficar detido preventivamente mais 14 dias enquanto decorre a investigação, informaram as autoridades judiciais holandesas.
O avançado holandês do Arsenal, de 21 anos, foi detido na passada segunda-feira depois de ter sido alvo de uma queixa de violação, que alegadamente terá ocorrido no fim-de-semana anterior.
A queixa que motivou a detenção e a sequente prisão preventiva de Van Persie foi, de acordo com a imprensa holandesa, feita por uma stripper e a porta-voz da procuradoria de Roterdão, Jeichien de Graaf, explicou que a decisão de manter o jogador preso baseou-se na «credibilidade da denúncia e para salvaguardar os interesses da investigação».
O advogado do jogador, Abraham Moszkowicz, referiu que a queixa foi apresentada «por uma senhora que considerou não ter sido tratada com o devido respeito», mas que, «pouco depois do incidente, contactou duas ou três pessoas e a única coisa de que se queixou foi de que alguém terá gozado com as suas roupas, sem nunca ter falado de violação».
Ainda não há informação oficial sobre os detalhas da queixa, mas, de acordo com a imprensa holandesa, Sandra (o único nome conhecido da queixosa) acusou Van Persie de a ter violado num quarto de hotel em Roterdão, no sábado, e as autoridades holandesas estarão a comparar o DNA dos implicados com amostras recolhidas no local onde alegadamente terá acontecido o incidente.
A legislação holandesa prevê uma pena máxima de 12 anos de prisão para este tipo de crimes.