«Sempre achei que ir ao Bernabéu e ser prudente significa ir e esperar para ver o que acontece. É assim que os jogos se tornam eternos e que o Real pode marcar algum golo. A única maneira de ganhar esta eliminatória é ter posse de bola e ter bom posicionamento, para evitar os contra-ataques. Se jogarmos a pensar que há segunda mão, podemos sair queimados», afirmou.
O técnico quer que «a equipa jogue bem, porque assim pode intervir Messi e todos os outros», tal como Pinto que manterá a titularidade nos encontros da Taça, ainda que única derrota nos clássicos anteriores tenha passado pelas mãos do suplente de Valdés. «É um excelente guarda-rede e merece jogar. Traía-me a mim e a ele se não o colocasse», disse o técnico.
Até porque para Guardiola os jogos anteriores nada têm a ver com este e quem cair eliminado «vai ficar tocado»: «Num Barça-Madrid dá igual o que se tenha feito antes. Vamos jogar contra o adversário mais forte que podemos encontrar em qualquer competição. É o líder da Liga, conseguiu a pontuação máxima na Champions e é sempre perigoso. Está sempre bem, e não o digo agora para que o elogio os debilite. Não me dá vantagem ter conseguido ganhar antes.»
E justificou: «São muito físicos e podem pressionar à frente ou esperar atrás e sair no contra-golpe. Criaram-nos sempre problemas, até nos jogos em que não nos ganharam». Além disso, «no desporto não existem precedentes. Amanhã é um novo dia e vão estar 90 mil pessoas a apoiar a equipa de branco», por isso «é sempre preciso começar do zero. É o bonito desta profissão, faz sentido porque oferece paixão».
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