Pep Guardiola nem quer ouvir falar no clássico do próximo sábado com o Real Madrid no Santiago Bernabéu. Antes disso, há a Liga dos Campeões e para o treinador catalão há assuntos mais importantes do que um jogo de futebol, como a e reunião entre Merkel e Sarkozy.

«O que é importante é o dia nove e que a Merkel e o Sarkozy salvem o Euro e não o clássico. O apocalítico é que as pessoas vivam o dia-a-dia e saiam da crise. Não somos pretensiosos, queremos ganhar todos os dias e como clube grande que somos é isso que nos pedem», destacou o treinador bem-humorado.

A verdade é que o treinador poupou treze jogadores para o embate com o BATE Borisov. Uma das poucas excepções é Piqué que cumpriu um jogo de castigo na última ronda, supostamente para limpar os cartões e ficar limpo para o clássico. «Não existe nenhum caso Piqué. Tinha de chamar um para respeitar os números. Não o convoquei da outra vez, preferi chamá-lo agora. Não façam interpretações sobre algo que não foi dito. Esteve parado por lesão e, agora, por castigo, e esta semana está convocado», atirou já menos bem-disposto.

Apesar de querer evitar falar já do clássico, a verdade é que não se fala noutra coisa em Espanha. Até Messi, em entrevista ao site da FIFA, disse que ganhar no Bernabéu seria um estímulo para o resto da temporada. «Todos os jogos podem ser um estímulo quando ganhas, mas ainda falta muita liga, temos um longo caminho a percorrer. Só temos de nos preocupar em fazer o melhor possível», comentou o treinador.

Quanto ao Real Madrid e ao estilo mais ofensivo de José Mourinho. «Não faço suposições sobre coisas que não sei. Respeito sempre o que fazem os meus colegas», atirou, prometendo que depois do jogo desta terça-feira se vai concentrar no embate com os merengues. «A partir de amanhã vou concentrar-me no Real Madrid. Eles conhecem-nos bem, há diferenças, mas em linhas gerais somos muito parecidos. São duas equipas de altíssimo nível», referiu ainda.