Pedro, guarda-redes do P. Ferreira, sabe que está em jogo, na recepção ao Benfica, toda uma época. Os castores precisavam de apenas um empate para chegarem ao patamar dos 40 pontos e fugir da «linha de água», pelo que poderá estar nas mãos do guardião o destino da equipa de José Mota. Se não sofrer golos, o P. Ferreira não desce. Pedro não treme e, respondendo afirmativamente ao desafio do Maisfutebol, deseja uma ronda de empates no mini-campeonato dos «aflitos».
Sente que tem nas suas mãos a pressão de toda uma época?
«Sinto que é mais um jogo de futebol, em que os níveis de concentração devem estar no máximo, como em todos os outros. Todos os jogos são importantes e devem ser encarados da mesma forma. A adrenalina sobe sempre, mas não prevejo que seja em níveis muito diferentes do habitual. Temos, de certa forma, maior tranquilidade por sabermos que não precisamos necessariamente de vencer a partida, basta um empate.»
Alguma vez passou por uma situação em que um jogo pudesse decidir uma temporada?
«Sim, mas por um objectivo completamente oposto. Na temporada 1999/00, fomos ao terreno do Desportivo de Chaves na última jornada. Precisávamos de vencer para subir à primeira divisão e ser campeões. Se não conseguíssemos, ficaríamos na segunda. Felizmente, acabámos por vencer e foi uma alegria imensa.»
O «totobola» de Pedro:
Penafiel-Naval, 1X
V. Guimarães-Estrela, X
U. Leiria-Rio Ave, X
Gil Vicente-Belenenses, X
Académica-Marítimo, X2
P. Ferreira-Benfica, 1X