Fábio Coentrão

A boa organização defensiva da Costa do Marfim impediu que fosse um elemento desequilibrador no ataque, mas em termos defensivos esteve irrepreensível. Não perdeu um único lance, mesmo tendo em conta que muitas vezes foi incomodado por dois adversários.

Cristiano Ronaldo

O ketchup esteve prestes a sair todo de uma vez, mas ficou uma vez mais dentro do frasco. Aquele remate, logo aos dez minutos, merecia golo, mas também a Selecção Nacional merecia um Ronaldo mais inspirado. Perante uma defesa muito bem organizada, o capitão funcionou poucas vezes como referência, e não contribuiu para uma circulação rápida de bola, que permitisse descoordenar a defensiva contrária.

Deco

Os passes não saíram com acerto, mas ainda assim foi quem mais procurou abrir espaços, com ou sem bola. A sua substituição, aos 62 minutos, não deixou de surpreender. Talvez até o próprio jogador, que seguiu directamente para o balneário.

Danny

Relegou Simão para o banco, naquela que foi a principal novidade de Carlos Queiroz para este arranque de Mundial. Esforçou-se, mas na verdade não trouxe nada de novo à equipa, no cenário que a Costa do Marfim impôs à equipa portuguesa.

Gervinho

Foi um digno substituto de Didier Drogba. A sua mobilidade deu imenso trabalho à defesa portuguesa, e dos seus pés saíram os principais lances de perigo da selecção da Costa do Marfim.

Rúben Amorim

Integrou a Selecção já na África do Sul, por força da lesão de Nani, mas ainda chegou a tempo de se estrear em pleno Mundial, e logo no primeiro jogo.