Julio Grondona já reagiu à conferência de imprensa do demitido Diego Maradona, que o acusou de traição. O presidente da federação argentina garante que não mentiu ao ex-seleccionador, que apenas queria algumas alterações da equipa e que causou incómodo à direcção alguns directores não terem podido presenciar alguns treinos.

«A única coisa que pedíamos era fazer algumas mudanças, não despedir Maradona. Eram imprescindíveis para tornar perfeita a selecção. É verdade que disse a Maradona nos balneários que estava satisfeito com o seu trabalho, mas nunca lhe disse que tinha de abdicar de sete, oito ou nenhum colaborador. Era só fazer algumas mudanças», afirmou o dirigente.

Grondona admitiu também ter causado alguma indignação na direcção «algumas coisas que aconteceram em Pretória» (onde a selecção argentina treinou), «ao não se permitir a entrada a alguns dirigentes».