O presidente do Sporting, Godinho Lopes, reuniu-se nesta manhã com o secretário de Estado do Desporto, Alexandre Mestre e, à saída, sublinhou que o clube é «contra a violência» e qualquer «forma de ação persecutória» para com os árbitros.

O juiz Bruno Paixão admitiu ter recebido ameaças depois de ter dirigido o encontro dos leões em Barcelos, com o Gil Vicente. No entanto, o dirigente leonino, que celebra nesta segunda-feira um ano à frente dos leões, recusa a ideia de que o Sporting possa ter desencadeado a perseguição aos árbitros profissionais, que na semana passada viram dados pessoais revelados na internet.

«Somos completamente contrários quer à violência, estamos pela verdade desportiva, pela elevação do espetáculo, pela qualidade dos mesmos, tudo o que tenha a ver com ações individuais e persecutórias relativamente a A, B ou C, somos contra», disse Godinho Lopes.

O presidente do Sporting lamentou depois que os leões já não estejam na corrida pelo título, fruto de arbitragens. «A verdade é que, em condições normais, independentemente de alguns erros que tenhamos cometido, ou resultado que tenhamos tido, cujo responsável é o Sporting, hoje estávamos a lutar pelo título, se tivesse havido uma forma de estar igual», continuou.

«Dizer que se chega ao final do campeonato e há um equilíbrio entre resultados bons e maus, verifica-se agora que não é verdade, porque se o Sporting tivesse tido resultados equivalentes a todos os outros clubes hoje estava a lutar pelo campeonato», concluiu Godinho Lopes.