A ida do guarda-redes Palatsi para Guimarães foi um dos trunfos fortes que Pimenta Machado adquiriu para a próxima época. Um namoro que já durava há mais de três anos e só esta época teve um desfecho positivo em relação às cores vitorianas. Além disso, o jogador que veio do Beira Mar foi a contratação mais cara das muitas que o clube fez neste período, tendo custado cerca de 75 mil contos. 

O jogador desvaloriza os números em questão, sustentando que «podem ser 75 ou cem mil contos, mas o preço é sempre relativo. O valor vai ter de ser mostrado dentro de campo...», referiu a propósito dos números que envolveram a sua ida para a cidade-berço. 

Ainda assim, assume sem rodeios que pretende ser o número um em Guimarães: «Quero ser titular, com trabalho e dedicação, mas a escolha vai depender do treinador. Não vai ser fácil, mas temos todos de trabalhar, porque as camisolas não jogam. Não poderei dizer que serei eu mais dez...».  

Quanto a perspectivas futuras mostrou-se algo reservado, denotando contudo já ter assimilado a filosofia de Augusto Inácio. «Vamos pensar jogo a jogo». O francês entende que «falar-se num objectivo muito elevado, pode criar pressão à equipa», ainda por cima porque «o clube vem de uma época má e há muitos jogadores novos».  

Classificou, de seguida, os estágios (Manzaneda e Rio Maior) como «bons», porque «com a entrada de muitos jogadores é preciso tempo para nos conhecermos». Ainda assim já constatou a existência de matéria-prima de qualidade: «Ainda não tenho um valor definido, mas temos bons jogadores e com tempo e trabalho vamos ter uma boa equipa». Quanto aos seus objectivos, mantém a mesma ilusão que o fez trocar de clube. «A minha vinda para Guimarães foi boa e importante pois é um clube de maior dimensão, com história e com boas condições de trabalho», concluiu.