Obrigado a ganhar, o Benfica cumpriu a tarefa e venceu por 6-3, após prolongamento, em casa do Sporting de Braga, no segundo jogo das meias-finais do play-off do campeonato de futsal.

Assim, os encarnados forçam o terceiro jogo, novamente em Braga, na próxima segunda-feira (21h30). O Sporting estará no sofá a assistir a esse duelo, depois de ter carimbado a passagem à final, ao somar a segunda vitória sobre o Leões de Porto Salvo.

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O Benfica entrou melhor e ameaçou o golo logo nos primeiros minutos. A entrada forte dos encarnados traduziu-se em golo aos oito minutos, numa distração arsenalista. Os encarnados beneficiaram de um livre descaído para a direita, a barreira composta por Cecílio e Allan abriu em demasia e Diego Nunes, com um remate rasteiro, abriu o marcador.

O golo da equipa de Mário Silva motivou alguma confusão na bancada entre adeptos e o jogo esteve interrompido durante alguns minutos. Repostas as condições de segurança, a partida retomou e o Sp. Braga reagiu ao golo sofrido.

A equipa de Joel Rocha ficou perto do empate e, aos nove minutos, até teve um golo anulado. Tiago Brito chegou a colocar a bola no fundo das redes, mas o Benfica pediu a revisão das imagens e os árbitros confirmaram que o internacional português deu mão na bola antes de marcar.

Passado o susto, o Benfica conseguiu voltar a assumir maior protagonismo no encontro, mas Dudu respondeu com várias defesas que mantiveram o 1-0 no marcador.

A segunda parte começou com ritmo intenso e oportunidades para as duas equipas. Contudo, foi mesmo o Benfica quem voltou a mexer com o marcador, novamente na sequência de um livre.

Aos 27 minutos, a equipa de Mário Silva mostrou que tinha a lição estudada, Carlinhos simulou o remate, Bruno Coelho tocou para o lado e Arthur, com um remate potente, aumentou a vantagem encarnada.

O Sp. Braga foi forçado a correr mais riscos e foi recompensado por isso. Apenas dois minutos depois do segundo golo do Benfica, os minhotos reduziram a desvantagem, por Allan Guilherme, com um excelente remate na passada.

A formação de Joel Rocha continuou em busca do empate, que chegou aos 33 minutos, curiosamente por um ex-Benfica. Robinho tentou a sorte de longe e bateu Léo Gugiel, que não conseguiu ver a bola a partir no momento do remate.

Seguiram-se alguns minutos frenéticos e novo golo do Benfica… de bola parada. De resto, o Sp. Braga esteve bastante mal nesse capítulo. Aos 36 minutos, Arthur foi rápido a bater um livre direto e surpreendeu Dudu, recolocando o Benfica na frente com o bis.

Na reta final, os minhotos adotaram o cinco para quatro e, tal como tinha acontecido na Luz, empataram ao cair do pano. A 36 segundos do final, houve mão na bola na área das águias e Robinho, de penálti, fez o bis que forçou o prolongamento.

Os arsenalistas tiveram maior domínio nos primeiros minutos do prolongamento, muito devido à presença de Dudu em zonas adiantadas. Contudo, esse posicionamento viria a tramar o guarda-redes do Sp. Braga.

No quarto minuto do tempo extra, Léo Gugiel defendeu uma tentativa dos minhotos, viu que o guardião adversário estava adiantado e, com um remate de baliza a baliza, fez o 4-3.

O guardião brasileiro voltou a ser decisivo na segunda parte do prolongamento, numa situação semelhante. Aos 46 minutos, os minhotos apostaram no cinco para quatro com Tiago Brito, mas a baliza ficou desprotegida e Gugiel bisou.

Já nos instantes finais, Afonso Jesus (49m) selou as contas do jogo, num lance em que o Benfica voltou a aproveitar a baliza deserta do Sp. Braga.