Furtado está prestes a rubricar contrato com o CSKA de Sófia. O acordo ainda não foi alcançado, mas ao Maisfutebol o avançado português de 22 anos admitiu que a transferência pode concretizar-se no início da semana: «Estamos na fase final das negociações, mas ainda não está fechado. É provável que se concretize e gostava de jogar nessa equipa. Não se chegou ainda a acordo final e estou com esperança de no início do ano estar a jogar no CSKA. Gostava imenso de jogar lá.»
O advogado do português está a mediar as negociações com o clube, já que o acordo entre os dois emblemas está alcançado. «Eles fizeram-me uma proposta de 4 anos, mas o meu advogado não concorda e considera que é bastante tempo, por isso apresentou-lhe uma contraproposta de 18 meses de contrato, com mais dois anos de opção. Quando assinei pelo Vihren ficou definido de depois de seis meses cá já não seria desconhecido e poderia dar o salto para outra equipa e isso está salvaguardado», sublinha Furtado.
O jovem luso destaca o significado que tem esta cobiça do CSKA: «É uma equipa que tem demonstrado grande interesse na minha aquisição desde há dois meses e como jogador gostava de jogar lá porque é a melhor equipa da Bulgária. Em Portugal todos os jogadores sonham jogar no Benfica, F.C. Porto ou Sporting e aqui na Bulgária esta equipa é igual a um dos três grandes portugueses.»
Furtado é o melhor campeonato da Bulgária com 11 golos no campeonato, depois de lhe ter sido retirado o tento que apontou frente a uma equipa que foi desclassificada. O português marcou mais dois golos na taça búlgara e só não poderá aumentar esta marca este domingo no jogo entre as duas equipas porque está lesionado.
«Infelizmente não vou poder jogar, mas até Janeiro sou jogador do Vihren e tenho que respeitar o contrato. Até lá tenho de torcer pela equipa que estou a representar», confessa.
Ansioso por ser campeão na época de estreia
Furtado chegou no início da época ao campeonato búlgaro e a veia goleadora não passou indiferente a ninguém. Transferir-se para Sófia poderá significar a conquista do título na época de estreia naquele país, num campeonato que o CSKA lidera. «Julgo que seria muito bom [ser campeão] e estou ansioso para que se realize, pois será um bom começo neste país tão distante e frio», afirma entre sorrisos.
O CSKA Sófia ainda disputa a passagem à fase seguinte da Taça UEFA e o português não esconde a satisfação de ainda ter a possibilidade de actuar em competições internacionais já esta época: «Já foram campeões 30 vezes e ficaram em segundo lugar outras tantas vezes. É uma equipa que quase sempre está presente na Liga dos Campeões e no mínimo marca presença na Taça UEFA. Poder jogar na UEFA depois de Janeiro seria um acréscimo para a minha carreira e gostava que vencessem ao Mónaco para continuarem na prova.»