Frechaut está de volta aos eleitos de Scolari e reforça o desejo de, desta vez, deixar bem a sua «marca» de forma a manter-se na Selecção na próxima convocatória.
«Sinceramente gostaria de estar aqui sempre, mas compreendo que existem jogadores que também têm bastante potencial e é normal que quando há uma disputa tão grande haja alguém que tenha de ficar de fora e tem-me calhado a mim. Esta é mais uma oportunidade e tenho consciência que se quiser vir cá mais vezes terei que a aproveitar. Estou esperançado que as coisas corram todas bem e vou olhar para o futuro com um sorriso e espero fazer parte deste projecto mais vezes», afirmou o português que joga na Rússia.
Frechaut estreou-se na Selecção Nacional em Dublin, no apuramento para o Mundial da Coreia e do Japão, mas não marcou presença na fase final. Esteve presente em jogos preparação para o Euro2004 e foi excluído do lote eleito para a prova que marcou Portugal no Verão passado. Agora volta a estar convocado para dois jogos de apuramento para o Mundial, desta vez da Alemanha, e reforçou a vontade de há terceira ser de vez: «Agora estou presente neste vasto lote. Claro que gostaria de continuar.»
O internacional português sublinhou que a ida para o Dínamo de Moscovo nunca lhe reduziu as hipóteses de defender a equipa das quinas: «Na altura que assinei pelo Dínamo já sabia que iriam mais portugueses e internacionais e quando é assim é difícil haver um esquecimento porque acho que vai sempre haver uma observação continuada.»
Sem Paulo Ferreira e Miguel na Selecção, Frechaut disputa com Alex a vaga que está aberta no lado direito da defesa nacional: «Quando estamos na Selecção queremos sempre jogar. Sei que o treinador tem outras opções. Quanto a mim gostaria obviamente de jogar, mas quem for o escolhido fará o melhor.»
Mesmo não estado nos planos de Scolari para jogar no meio-campo, Frechaut confidenciou que não é junto à linha que prefere jogar: «É difícil dizer qual será a minha posição natural porque já há bastantes anos que jogo em ambas as posições. Gosto essencialmente de jogar futebol e ficar de fora é que é chato (risos). A lateral-direito ou no meio-campo o importante é jogar e ajudar... Digo muitas vezes que tenho mais à vontade a jogar no meio-campo porque é uma posição que me dá muito mais liberdade e talvez por isso a minha preferência.»