A Formula One, promotor do Campeonato do Mundo de F1, rescindiu o contrato com o seu difusor para a Rússia e bloqueou no país o acesso ao seu canal oficial difundido em linha. 

A notícia é avançada pela AFP, que liga fontes próximos do promotor, que assim avança para uma nova etapa nas sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

Anteriormente, o Grande Prémio da Russa, em Sochi, já tinha sido surpimido e o piloto russo, Nikita Mazepin, na Haas, substituído por Magnussen

No futebol, também as Ligas de França e de Inglaterra suspenderam a difusão para a Rússia.

No arranque dos segundos ensaio de pré-temporada no Bahrein, o alemão Sebastian Vettel (Aston Martin) foi para a pista com um capacete com as cores da Ucrânia. A cor predominante é o branco mas com as listas azul e amarela, tendo ainda representada uma pomba, o símbolo de «Peace and love», as palavras «No war» e a letra da canção «Imagine», de John Lennon.

Por iniciativa da associação de pilotos de Grande Prémio, a GPDA, 18 dos titulares de F1 (a exceções foram Lewis Hamilton e Kevin Magnussen) posaram atrás de uma bandeira ucraniana e de uma faixa com as palavras «No War», no circuito de Sakhir, no Bahreïn.

Hamilton preferiu deixar a seguinte mensagem no Instagram: «Estou de todo o coração com o corajoso povo da Ucrânia, que defende firmemente os seu valores de liberdade e paz.»