A Fórmula 1 parece ter sobrevivido ao braço-de-ferro que já durava há algumas semanas entre a Federação Internacional de Automóvel (FIA) e a Associação de Equipas de Fórmula 1 (FOTA), depois das duas entidades terem chegado a um princípio de acordo, no decorrer do Conselho Mundial da FIA, em Paris, que colocou de parte a criação de um campeonato paralelo em 2010. O acordo, que deverá ser anunciado brevemente, prevê que o próximo Campeonato do Mundo decorrer com as mesmas normas de 2009.
«Não haverá separação, mas sim apenas um único Mundial em 2010. Chegámos a um acordo quanto à redução de custos», anunciou Max Mosley, presidente da FIA, no final da reunião do Conselho Mundial.
O dirigente empenhou-se ao máximo na definição de um acordo antes da sua anunciada saída prevista para Outubro, altura em que termina o actual mandato de uma presidência que ocupa desde 1993.
Michel Boeri, presidente do Automóvel Club do Mónaco, parece ser o candidato do consenso para render Mosley, uma vez que o dirigente monegasco conta com o apoio de todas as federações nacionais, incluindo o do próprio Bernie Ecclestone que já tinha retirado o apoio a Mosley com quem a FOTA também se negava a falar.