A ida de Muricy Ramalho para o comando da selecção brasileira sofreu um duro revés, com a confirmação dada pelo Fluminense que não tem intenção de libertar o técnico para assumir a selecção.

A mensagem foi passada por Roberto Horcades, presidente do emblema brasileiro, em conferência de imprensa: «A posição oficial do Fluminense tem de ser dada. O treinador Muricy vai continuar no clube, cumprindo o contrato como deve ser. Pessoas do nível do Muricy são necessárias no futebol.»

Também Celso Barros, presidente da Unimed, empresa que patrocina o Fluminense, explicou os motivos que levaram o clube a não libertar o treinador que, garante, já tem acordada renovação até 2012. «Deixamos combinada a renovação até Dezembro de 2012. O Muricy é uma pessoa de cumprir contrato e já estava apalavrado no Fluminense. Estamos num início de trabalho com ele que esperamos que seja longo e vitorioso», afirmou.

Celso Barros foi, ainda, confrontado com uma alegada clausula no contrato do técnico que permitia a saída caso houvesse uma proposta da selecção brasileira. «Ninguém pediu para romper o contrato. O presidente da Federação não pediu para liberar. Procuramos respeitar o acordo que ele tem. Existe uma palavra», explicou.

Depois da reunião com a direcção do Fluminense, Muricy Ramalho foi, de imediato, para o campo de treinos, onde ministrou um apronto, escusando-se a falar aos jornalistas. O técnico só deve falar no próximo domingo, depois do encontro com o Botafogo.