Antigo colega de Ricardo Carvalho na Selecção, Luís Figo perdoa a atitude irreflectida do central, que abandonou um estágio da equipa das quinas e foi consequentemente afastado da mesma. O ex-jogador não coloca em causa os argumentos de Paulo Bento, que também foi seu companheiro de balneário, mas mostra compreensão.

O que pensa João Vieira Pinto

«São coisas que não devem acontecer. Por muito zangado que estejas, não podes abandonar um estágio. Mas entendo-o. Dá-te um vaipe e vais embora. Passada meia hora estás arrependido, e já não há volta a dar», disse Figo, durante a sua participação no congresso «Football Talks», organizado pela Liga.

Já cá fora, em declarações à comunicação social, o antigo internacional assumiu que «todos os casos desagradáveis são dispensáveis», mas recordou que «a vida não é um mar de rosas». «Há coisas que não se controlam», reforçou.

«Casos encerrados», diz Madaíl

Confrontado com uma declaração ao jornal «Record» de Ronaldo, que dizia nem sempre ter sentido o apoio dos portugueses, Figo disse que a sua relação com os adeptos «foi magnífica». «É lógico que não podemos agradar a todos, mas fico contente e orgulhoso com a relação que tinha», respondeu.

Uma questão de tempo, para o Sindicato

Questionado sobre a eventualidade de se tornar treinador, no futuro, o Director de Relações Internacionais do Inter de Milão voltou a não fechar a porta: «Não sei, não tenho bola de cristal. Não é a minha ideia, de momento, mas no futebol um dia as coisas são brancas e no dia seguinte são pretas.»