Geralmente as equipas têm dificuldades nos jogos imediatamente a seguir a uma jornada da Liga dos Campeões. Sérgio Conceição reconheceu que existe esse problema em toda a Europa, mas lembrou que a «atitude competitiva é inegociável». 

«Fala-se muito, mas não é um problema só de Portugal ou do FC Porto. Há uma coisa que deve ser inegociável: a atitude competitiva. Independentemente do jogo, do estádio ou do adversário, isso tem de estar sempre presente nesta casa. É um facto que as equipas no pós-Champions tem alguma dificuldade, não só em Portugal, mas em toda a Europa. Acho que a maior despesa é a nível emocional, sinceramente. Sair de um jogo de um grandíssimo mediatismo e depois de ter de entrar em jogos que os jogadores podem desvalorizar o adversário. Não há perigo maior do que esse e por isso é que dissabores. Alertei os jogadores esta manhã no balneário. Ser-se competitivo tem de ser sempre, não é só às vezes. Ser-se ambicioso e determinado é diariamente. Para mim é inegociável. Não é nenhum recado para o balneário. Se notar alguma falta de compromisso, e não conta com isso estou ali no banco para fazer mudanças. Se achar que alguém não está bem e tem de sair, posso substituir. A mim quem me pode substituir é o presidente», referiu, na conferência de imprensa de antevisão ao Moreirense. 

O técnico dos dragões frisou que os jogos de Madrid e de Alvalade já «ficaram pelo caminho» e recorreu ao «chavão» de que o próximo jogo é o mais importante.

«Esses dois jogos já passaram, ficaram pelo caminho. Obviamente que houve uma análise feita pela equipa técnica. Estamos atentos à prestação da equipa nos pontos mais positivos e menos positivos. Cada jogo  é analisado para perceber o que temos de trabalhar e fazer. Estamos sempre sob pressão e o próximo jogo é o mais importante. É um chavão que existe, mas não deixa de ser verdade. Tudo o que há de vir ou que passou, deixa de ter a sua importância», defendeu. 

O FC Porto-Moreirense joga-se, este domingo, às 18h00, no Dragão.