Daúto Faquirá, na análise ao encontro que opôs a sua equipa ao Leixões (0-0), assume que confia na manutenção do E. Amadora:
«Conquistámos um ponto precioso que nos garante uma vantagem substancial em relação às outras equipas que lutam pela manutenção. Já o disse e volto a dizer: a minha equipa é a melhor desta luta. Estamos a salvo de qualquer percalço e temos a manutenção quase garantida. Depois de uma época atribulada, conseguimos levar o barco a bom porto. Estamos de parabéns. Espero sinceramente que o Leixões tenha mais sorte no próximo jogo. Esta é uma cidade que vive o futebol com paixão e gostamos muito de vir cá».
António Pinto, em declarações no final do jogo, apontou o dedo à ansiedade da equipa:
«Não está fácil. Era obrigatório ganhar, mas o nosso principal inimigo tem sido mesmo a ansiedade. O Estrela jogou com isso, foi uma equipa mais sólida. Nos últimos minutos, jogámos mais com o coração do que com a cabeça. Corremos muitos riscos, felizmente acabamos por não perder, mas infelizmente também não ganhámos. Continua tudo em aberto. Vai ser uma luta terrível até ao fim. Em termos técnicos não gostei porque não houve lucidez, mas gostei em termos de entrega. Pagámos a factura da inexperiência na Bwin Liga. A opção de tirar o Paulo Machado foi minha, entendi que precisávamos de um jogador mais esclarecido, com mais posse de bola. Não surtiu efeito mas a ideia era essa. As pessoas aqui estão habituadas a ganhar, mas têm que entender que temos bons adversários. Hoje arriscámos tudo e é com isto que vamos lutar até ao fim».