Cássio
É um daqueles casos difíceis de entender. Tão depressa larga uma bola simples colocando em risco toda a estratégia da equipa, como lhes salva a pele. Com o jogo já num empate a uma bola teve três intervenções de excelente nível negando o triunfo aos dragões. Se for preciso encontrar um responsável pelo resultado desta noite, Cássio salta para a linha da frente dos candidatos.
Falcao
Tal como na semana passada fez um golo que valeu e outro que não valeu. Mas deviam ter valido os dois, não só porque o primeiro tento apontado pelo colombiano era limpo, mas também porque se tratou de uma boa execução do ponta-de-lança colombiano. No resto do encontro, dois lances saltam à vista: primeiro um cabeceamento ao lado quando tinha tudo para marcar; depois, após excelente trabalho na área, atirou a rasar o poste. Faltou-lhe sorte.
Varela
Longe da qualidade apresentada em algumas exibições recentes, não se pode dizer que o extremo luso tenha estado mal. Foi, até, dos principais dinamizadores do ataque azul e branco, embora nem sempre tenha tomados as opções mais correctas. Estranhos problemas na recepção de bola, disfarçados com mais uma assistência para golo.
Tomás Costa
Cumpriu e mostrou serviço. Chamado a ocupar a vaga de Fernando teve apenas um deslize na primeira metade, insuficiente para manchar uma exibição, no cômputo geral, positiva. Deu sinais a Jesualdo de que é um nome a ter em conta para a segunda parte da temporada no seu estilo pouco trabalhado, mas, quase sempre, eficaz.
Maykon
Quis vestir a pele de herói, mas o F.C. Porto não deixou. Abriu o activo a menos de dez minutos do final, num lance em que aproveitou bem a descompensação da defesa portista, após a saída de Fucile, mas finalizar uma jogada de futebol simples.
Danielson
Foi a defender que os pacenses estiveram melhor e Danielson foi, talvez, o principal rosto dessa eficácia no reduto mais recuado. E ainda teve uma ou outra arrancada pela esquerda a evidenciar progressos num jogador com poucas rotinas a actuar nas alas.
Leonel Olímpio
O P. Ferreira atacou a espaços. Quando o conseguiu, Leonel Olímpio esteve, invariavelmente envolvido nos lances. Bom toque de bola, simplicidade de processos e algum potencial a levar a bola para o ataque. Começa a tornar-se uma referência deste P. Ferreira.