*Enviado-especial ao Euro 2016

Richard Guzmics conquistou o seu espaço na seleção húngara, adversária de Portugal no Euro 2016, na última metade da fase de qualificação. O central tornou-se indiscutível, mas recusa a ideia de que seja agora o patrão da defesa.

«Não posso dizer isso. A equipa defende e ataca coletivamente, e é responsável pelas coisas boas e más também coletivamente. Na qualificação, mostrámos que somos organizados e que as bolas paradas são importantes para nós. É bom ter connosco um jogador como Dszudszák, que tem um grande pé esquerdo. Treinámos muito, e esperamos ter sucesso neste tipo de situações de jogo. Vamos começar com a Áustria. Arnautovic e Janko são os definidores do seu futebol atacante, mas também são igualmente perigosos pelos flancos», disse o jogador, que ainda lamentou o constante receio por eventuais ataques terroristas durante a competição: «Infelizmente é uma ameaça, mas se virem as pessoas que estão a fazer a nossa segurança não ficarão a temer pela nossa segurança.»

Mihaly Korhut foi uma das novidades na lista final para o Euro. O lateral-esquerdo não somou qualquer minuto em jogos a doer na fase de apuramento e aspira agora a fazê-lo numa grande competição: «Todos os jogadores sonham em jogar pelo seu país, e estou feliz por tê-lo realizado e por estar aqui em França. Espero que possa ajudar. A Áustria é uma equipa muito forte, mas estamos bem preparados pela nossa equipa técnica.»

A presença de Andres Möller, alemão campeão europeu em 1996, na equipa técnica de Bernd Storck também motiva os jogadores magiares: «É um grande treinador. De cada vez que toca na bola percebe-se que foi um jogador de classe mundial, muito dotado tecnicamente, algo que ainda mantém. É importante que esteja connosco porque podemos ouvir os seus conselhos e retirar algo da sua experiência antes dos jogos», concluiu Korhut.