Vargas
Entrou na partida aos 71 minutos e logo na primeira vez que tocou na bola colocou-a dentro da baliza de Nuno Santos, garantindo a igualdade a dois golos no marcador. Passados seis minutos, efectua um remate colocadissímo, fazendo o seu segundo golo e o terceiro da sua equipa. Foi o jogador da tarde. Jogou apenas 19 minutos, mas pelo que fez merece estar mais tempo dentro de campo.
Arrieta
Muito trabalhador e muito esforçado na frente de ataque do Estoril. Até ao intervalo foi o jogador mais perigoso da equipa da casa. No segundo tempo contou com a ajuda de Moses, mas não marcou. Seria um prémio justo por aquilo que realizou durante os noventa minutos.
Pinheiro
Tem um excelente pontapé e faz uso dele em bolas paradas. Alguns dos cantos que marcou pareciam teleguiados, mas foi a sua entrega ao jogo que possibilitou ao Estoril ter sempre um homem do meio-campo a defender e a atacar. Esteve perto do golo quase no final da primeira-parte, depois de um excelente remate de pé esquerdo.
Wesley
Marcou um grande golo aos 11 minutos na cobrança de um livre, numa das poucas oportunidades que teve para facturar. Wesley foi o jogador mais esclarecido da formação forasteira, foi por ele que passou todo o jogo ofensivo do Penafiel, incomodou por diversas vezes os centrais do Estoril. Saiu lesionado aos 52 minutos.
NDoye
Regressou a um estádio que bem conhece, pois saiu da Amoreira em Dezembro. Foi estranha a recepção que teve. Primeiro aplaudiram e depois assobiaram. Porquê? Porque ninguém gosta de perder e o Penafiel começou a ganhar, o que enervou os adeptos do Estoril, que começaram a apupar o senegalês. Curiosamente, a partir daí o jogador praticou um futebol bastante «nervoso». Nota aos adeptos do Estoril: não é preciso imitarem animais para demonstrarem o desagrado.