O Estoril venceu o Penafiel por 3-2, depois de estar por duas vezes em desvantagem. Vargas foi o homem do jogo na Amoreira. O médio que saiu do banco aos 70 minutos apontou dois golos no espaço de sete minutos, dando a vitória aos «canarinhos».
A partida começou com o Estoril a dominar e aos onze minutos Arrieta podia ter inaugurado o marcador, mas Nuno Santos defendeu. Na resposta, o Penafiel marcou através de Wesley, que cobrou de forma soberba um livre à entrada da área do Estoril.
A seguir ao golo a equipa da casa reagiu, mas estava difícil marcar. Arrieta era o jogador mais perigoso, mas também um dos mais perdulários. Aos 27 minutos Dorival tinha tudo para fazer o golo mas a bola saiu por cima. O Estoril criava muitas oportunidades de golo mas não as concretizava e isso enervava os jogadores, o público, mas principalmente Litos, o treinador da equipa, até que Buba (38 minutos), conseguiu introduzir o esférico na baliza contrária. O intervalo chegou com um empate a uma bola a saber a pouco para a equipa de Lisboa, que falhou bastantes ocasiões de golo.
Na segunda parte Litos lançou Moses para o lugar de Elias, passando a jogar com dois avançados. Contudo, seria o Penafiel a chegar ao segundo golo, por intermédio de Roberto, que aproveitou da melhor forma uma defesa incompleta de Jorge. Parecia o mesmo filme do primeiro tempo e assim o foi.
Antes do 1-2, Wesley, uma das melhores peças do Penafiel, tinha saído lesionado, o que condicionou bastante o jogo ofensivo da equipa de Luis Castro. E o minuto 70 acabou por mudar mesmo a história do jogo. Litos resolve colocar Vargas no lugar de Fellahi. Na primeira vez que o médio toca na bola, faz, quase acidentalmente, o golo do empate e volvidos seis minuto bisa, depois de fazer um excelente remate em arco, não dando quaisquer hipóteses a Nuno Santos.
Depois de estar em vantagem por duas vezes, o Penafiel não foi capaz, primeiro, de segurar os três pontos, e, depois, o empate. A equipa de Luís Castro não resistiu às muitas oportunidades de golo criadas pelo Estoril, mas principalmente a um Vargas que entrou para «matar» a partida.