Rubén González Rocha não guarda boas recordações do tempo em que foi treinado por Carlos Queiroz no Real Madrid. O auge remonta à época 2003/04, quando o defesa espanhol foi substituído num jogo frente ao Sevilha. Rubén, então com 21 anos, saiu aos 23 minutos, quando os madrilenos já tinham uma desvantagem de três golos.

Em entrevista ao programa televisivo espanhol «El Chiringuito», o atual jogador do Coruxo de Vigo recordou a experiência. «Os golos vieram muito rápido e nos primeiros minutos. Queiroz decidiu que a minha saída poderia mudar o rumo do jogo e isso não aconteceu. Sentenciou-me e provocou-me imensos danos, apesar de ter seguido com a minha carreira», assumiu.

Momentos depois, Rubén foi visto no banco a chorar. «Eram lágrimas de raiva, da ilusão de uma criança, ao ver o seu sonho esfumar-se. Carlos Queiroz não me disse nada, na verdade não falei mais com ele, mas não guardo rancor», garantiu, lembrando o apoio que recebeu de Florentino Pérez e das bancadas do Bernabéu.

Rúben formou-se na cantera dos «merengues». Vestiu a camisola de vários clubes espanhóis e abraçou experiências no Azerbaijão e na Índia.

Aos 35 anos, representa o Coruxo da segunda divisão B, equivalente ao terceiro escalão do futebol espanhol.