A tarde começou mal em Madrid: Gareth Bale lesionou-se no aquecimento e teve de ser substituído no onze inicial por Di Maria, naquela que seria a estreia do jogador mais caro do mundo no Santiago Bernabéu.

As más notícias acabaram porém por aqui. Di Maria, por exemplo, fez um grande jogo, sempre em movimento, sempre muito dinâmico. O Real Madrid dominou o jogo como quis e venceu com inteira justiça: o resultado só peca por escasso, aliás.

Ronaldo esteve em todas. Esteve antes de mais no golo do Getafe: ficou a queixar-se de uma falta no meio campo defensivo, perdeu a bola e deixou o adversário ir por ali fora até Lafitá abrir o marcador aos cinco minutos.

Reagiu bem e um quarto de hora depois surgiu muito rápido a finalizar à boca da baliza: Moyá defendeu para a frente e Pepe empatou o jogo. Estavam jogados 19 minutos.

Pouco depois, aos 34 minutos, bateu um livre forte que Míchel travou com o braço: penalty que o próprio Ronaldo converteu, concluindo a reviravolta no marcador.

Até aqui, portanto, Ronaldo esteve nos três golos. Mas fez mais do que isso. Atirou à trave, também, num remate muito bom, e ainda obrigou o guarda-redes Moyá brilhar por duas vezes.

Mas não foi tudo. O melhor veio aliás mais tarde: nos descontos, recebeu um cruzamento de Khedira e marcou num toque de calcanhar que fez a bola entrar junto ao poste. Um golaço.

Isco, pelo meio, fez o terceiro: Ronaldo deu-lhe a bola, o espanhol entrou na área e rematou colocado para o fundo da baliza. Ronaldo fez portanto dois golos, uma assistência e ainda esteve na origem do outro golo merengue.

Tudo simples, tudo fácil. O Getafe mostrou ser um rival muito frágil, deixou o Real Madrid chegar a ter 81 por cento de posse de bola, raramente ameaçou a baliza de Diego Lopez e nunca colocou a vitória dos merengues verdadeiramente em perigo.

Benzema ficou por exemplo a dever ele próprio dois ou três golos, e a conclusão da goleada.

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