Eduardo não perde o sono por reencontrar a Noruega. O guarda-redes teve uma noite infeliz no jogo da primeira volta, em Oslo, «oferecendo» o golo da derrota a John Carew, mas garante que isso não o condiciona psicologicamente.

«Foi um jogo mau, mas também já fiz coisas boas. Não guardo fantasmas. Acredito no meu trabalho, mas é óbvio que não fiquei satisfeito», disse o jogador do Génova, na concentração da Selecção Nacional.

Embora tenha partilhado a titularidade com Rui Patrício nos dois últimos compromissos, de carácter particular, Eduardo parece continuar a merecer a confiança de Paulo Bento. «É um sinal de confiança. Sinto-me bem, mas o importante é estarmos todos bem para este jogo tão importante», disse o guarda-redes.

O dono da baliza nacional entende que o jogo com a Noruega vai ser «extremamente difícil», mas garante «qualidade e vontade para estar à altura das exigências». «Só dependemos de nós, e era isso que queríamos», acrescentou.

A entrada de Paulo Bento deu início a uma «nova era», como o guarda-redes assume, defendendo que «voltou tudo à normalidade». «Houve um período de confusões que não nos dizem respeito», acrescentou, referindo-se à saída conturbada de Carlos Queiroz.

Em relação à temporada em Génova, a primeira como emigrante, Eduardo entende que foi uma «boa experiência». «O início não foi tão bom, mas felizmente voltei ao normal na parte final», afirmou, antes de abordar o futuro: «Tenho mais três anos de contrato e quero continuar a trabalhar bem. O importante agora é a Selecção.»