Floyd Landis continua a sua batalha para provar que não se dopou quando venceu a Volta a França 2006. O ciclista norte-americano apresentou um estudo concluindo que o teste que lhe tirou o título de vencedor do Tour foi «não positivo» e deixou-o à disposição na Internet para quem quiser consultá-lo.
O autor deste estudo é Arnie Baker, um médico reformado com uma longa carreira como treinador e consultor, que incidiu a sua análise em três linhas de orientação: 1) que os testes à urina do ciclista não correspondem aos critérios da Agência Mundial Antidoping (WADA) de um teste positivo; 2) demonstração de variações inaceitáveis nos resultados; 3) erros nos processos de teste.
No resumo desta apresentação (feita em Powerpoint), o estudo de Arnie Baker conclui que o teste feito a Flandis a 20 de Julho foi «não positivo», pois os «critérios de positividade não coincidem», houve «amostras mal rotuladas», o objecto de análise foi «contaminado/degradado» e, assim, que o teste é «não fidedigno».
Este estudo, como se disse, foi apresentado pelo ciclista norte-americano no seu site www.floydlandis.com e, com outros dois documentos (a argumentação do seu advogado e o processo completo como está na WADA), foi disponibilizado via Internet para serem consultados na íntegra.
Floyd Landis venceu a edição de 2006 da Volta a França, mas uma análise antidoping positiva retirou-lhe o título de vencedor e o ciclista acabaria por ser dias depois despedido da equipa Phonak.