A família do Sheikh Mansour, dono do Manchester City, é acusada pela Amnistia Internacional e pelo Observatório dos Direitos Humanos de utilizar o clube inglês como «manobra de diversão» para as sucessivas violações dos direitos humanos que acontecem em Abu Dhabi, território gerido pelos mesmos.

As organizações, citadas pelo jornal «Guardian», criticaram de forma veemente a prisão de 94 pessoas em Abu Dhabi, num julgamento que consideram «completamente injusto» e referindo ainda a existência de tortura.

Os detidos foram acusados de conspirar contra o governo dos Emirados Árabes Unidos, sendo 69 deles considerados, de imediato, culpados.

A Amnistia Internacional assegura que a tortura é uma «prática recorrente» em Abu Dhabi e referiu em específico o Manchester City como a forma arranjada pela família Mansour para «construir uma imagem pública de progresso e de um estado dinâmico, que desvia a atenção para o que acontece verdadeiramente no país.»