O treinador do Sp. Braga, Domingos Paciência, em declarações após a vitória sobre o Marítimo, na Madeira, para a 18ª jornada da Liga 2010/11. É a segunda vitória dos minhotos fora de portas para o campeonato, e por sinal consecutiva:
«Foi uma partida de equilíbrio, com oportunidades. O jogo começou de forma diferente dos outros, pois logo aos quatro minutos já havia dois golos e isso, felizmente, não condicionou nenhuma das equipas. Acabou por ser um bom jogo. Na primeira parte, o Djalma teve uma boa oportunidade para o 2-1. Na segunda parte, o Marítimo esteve bem nos primeiros cinco minutos e depois o Sp. Braga acaba por tomar conta do jogo. Tivemos várias situações para marcar, como por exemplo uma do Alan, outra do Custódio e outra que o Elderson retirou a bola que iria para a baliza. Poderíamos ter chegado ao golo mais cedo. Depois, na parte final, foi muito sofrimento e um bocadinho de sorte pelo meio, acabando por vencer, saindo com dificuldades na parte final sem necessidade nenhuma».
Este triunfo alivia alguma tensão?
«Acima de tudo há que dar os parabéns aos jogadores pela forma como se bateram, como entenderam o jogo. Na segunda parte, assumimos o jogo e fomos inteligentes. Foi uma vitória com aquilo que pedi aos jogadores, pois era importante sermos uma equipa muito competitiva, para sermos diferentes daquilo que temos sido fora de casa. E conseguimos procurar o golo e acho que a vitória é justa».
Como viu o lance entre o Paulão e o Artur?
«O que percebi foi que houve uma falta de comunicação e poderia ter acontecido um golo. Depois entraram em discussão e o árbitro penaliza os jogadores com um livre, mas acho que não foi pela linguagem utilizada, mas sim pelo tempo que diz que o Artur demorou a repor a bola em jogo. Se foi pelo tempo, acho que foi exagerado, mas é uma situação que é dentro do calor do jogo e é natural que a necessidade de vencer leve a que os jogadores se passem, mas está tudo resolvido.»
Esta vitória é também importante para a sua renovação?
«Não falo mais no assunto, já disse o que tinha a dizer.»