Novak Djokovic apurou-se para a final do US Open ao bater este sábado Roger Federer. Quem venceu, porém, acabar por ser um pormenor: importante mesmo foi o jogaço que dois génios do ténis ofereceram durante 3.50 horas. Confirmando a boa forma que o levou a número um do mundo, Djokovic acabou por vencer.

Mas não venceu de qualquer forma: venceu em grande estilo. Começou por perder os dois primeiros sets, pelos parciais de 7-6 e 6-4. Federer, que já tinha ganho o primeiro sete na meia-final de Roland Garros, estava por esta altura melhor, muito mais confiante e super motivado. Vencia e ia convencendo.

Foi preciso esperar dezasseis jogos para que Djokovic fizesse um break-point a Federer. Mas a partir do terceiro set, o sérvio respondeu à altura. Ganhou os dois sets seguintes e igualou o jogo à entrada para o decisivo set. Nessa altura, então sim, fez-se magia: Federer chegou a ter dois match-points.

O suíço teve duas bolas para fechar o encontro quando ganhava por 5-3, com hipótese de fazer o 6-3. Mais do que isso, servia para fechar o encontro. Com uma resposta cruzada fantástica ao serviço, Djokovic venceu o primeiro match point adversário, com um erro de Federer salvou o segundo.

Pelo meio ainda sorriu, claro. Ao melhor estilo de Djokovic. Depois ganhou os dois pontos seguintes, e serviu para fechar o encontro. Com triplo match point, numa altura em que Federer estava com a confiança desfeita, não fez como o adversário, e fechou o encontro logo na primeira bola. Segue-se Nadal ou Murray.

Veja como Djokovic salvou duplo match-point e como venceu depois: